GOA, ÍNDIA PORTUGUESA VIII

Ao longo

Da estrada vejo

Pequenas

Capelas

Para oração.

Algumas hindus

Outras cristãs.

Mas a prece é a

Mesma.

Famílias

Inteiras

Dormem

Na estrada

Debaixo das

Árvores.

Fazem moinhos

Artesanais

Para moer o grão

A pimenta, o coco

Os temperos.

Há uma fonte chamada

“ZONINT”

Onde as lavadeiras

Lavam

Roupa.

A água nasce

De três nascentes.

*Ilustrações de Maria Helena Andrés

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GOA, ÍNDIA PORTUGUESA VII

A semente da Teca

Veio da Birmânia.

Agora as

Árvores crescem

Em Goa

Transformando-se

Em altares, cadeiras

Púlpitos.

A teca é uma madeira que

Tem óleo próprio

E não é comida

Pelos bichos.

Vejo

Conchas de crustáceos

Usadas para

Substituir

Vidros

Nas janelas.

Obra dos

Antigos hindus.

*Ilustrações de Maria Helena Andrés

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GOA, ÍNDIA PORTUGUESA VI

Há quatro
Séculos atrás
Durante a
Invasão da Índia
Por Portugal
Os soldados

Portugueses

Mataram

Os soldados

Mouros.

Mas se

Casaram

Com as

Belas viúvas.

Os filhos

Dessas uniões

Eram chamados

EURASIOS

Europa e

Ásia

Se fundindo

Num só corpo.

*Ilustrações de Maria Helena Andrés

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GOA, ÍNDIA PORTUGUESA V

O intercâmbio

Com Macau

Trouxe para

Goa a

Louça chinesa

Arcas

Biombos

A arquitetura

De certas casas

Goesas

Nos lembram

Os pagodes

Chineses.

Goa era

Em tempos

Idos

Ponto de

Contato

Entre o

Extremo

Oriente

E o mundo

Ocidental.

*Ilustrações de Maria Helena Andrés

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