Plaka é um bairro de Atenas, onde se encontram as boutiques pitorescas da cidade. Ruas estreitas, casas antigas lembrando Ouro Preto, lojas de bijuterias, sacolas, tapetes bordados, vasos gregos. Turistas sobem as ladeiras, que às vezes são escadarias, à procura da arte local.
À noite, os barzinhos acendem suas luzes e os atenienses reúnem-se em bandos, assistindo a espetáculos de danças gregas, shows característicos da região. No alto do tablado, ao som de música, dois rapazes dançam uma espécie de luta que me recorda o jogo de capoeira da Bahia.
Atravessamos o Mar Egeu num barco cheio de turistas, vendo as espumas espalharem-se junto ao casco do navio. Atenas se afasta e, depois de algum tempo, as pedreiras anunciam uma nova paisagem. Fachadas de casas cor-de-rosa começam a aparecer e, tão logo descemos, encontramos pequenas lojas mostrando objetos de artesanato, tapeçarias, cerâmica. Pulseiras com incrustações de deuses da mitologia revelam sobriedade de gosto. Deixamos Istambul com suas jóias requintadas, e agora observamos a simplicidade grega manifestada através do trabalho de seus artesãos.
Em Hydra, a influência bizantina se faz sentir nos ícones da igreja ortodoxa, com cenas da vida de Cristo reproduzidas em miniaturas sobre fundo de ouro.
A história de Hydra é uma página de heroísmo dentro da história grega. A pequena ilha, cheia de montanhas e acidentes geográficos, resistiu às invasões, tendo os proprietários das terras colocado todos os seus recursos econômicos à disposição do governo, para a defesa da cidade. Hydra manteve-se livre dos conquistadores, defendendo o ideal de liberdade apregoado por seus grandes antepassados.
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