Meu interesse por arte na educação nasceu na
infância, quando brincava de roda ou soltava papagaios nas ruas de Belo
Horizonte. Naquela época, como não havia televisão, considerada hoje em dia
como babá eletrônica, as crianças usavam sua própria criatividade para fabricar
brinquedos em casa. Meu irmão fazia rádios de pedra galena, ficava horas
distraído ouvindo músicas. Aprendemos a fazer caleidoscópio com cacos de vidro
colorido e balões para festas de São João.
Com um mês de antecedência preparávamos o carnaval
para desfilar no corso em blocos, ensaiados previamente. Sabíamos de cor todas
as músicas. Brincávamos de teatro e de circo, armando uma tenda no fundo do
quintal. Ali nós nos apresentávamos como equilibristas e mágicos.
Participávamos também de saraus familiares e recitávamos versos nas festas de
aniversários, criticando os membros da família.
A preparação desses eventos exigia criatividade e
despertava o lúdico em cada um de nós. Foi numa dessas festas que revelei, aos
olhos da família, minha inclinação para o desenho. Com a sala repleta de
parentes, fui desenhando num papel colocado na parede a caricatura de cada um
deles.
*Fotos da internet
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