Meditação I
No mundo Ocidental a vida é prolongada
artificialmente, nos CTI’s onde muitas vezes o doente morre sozinho afastado
dos parentes e amigos.
Este prolongamento artificial da vida nos torna
insensíveis à grande viagem que teremos de empreender um dia. Não estamos
preparados para a morte. No entanto, se nascemos neste planeta, mais cedo ou
mais tarde teremos que nos despedir dele. O desapego é importante para a
libertação daquele que está morrendo. Os yogues cantam mantras tais como “Om
namah shivaya”. O cântico ajuda na passagem do plano terrestre para um plano
melhor. Outros repetem a oração: “Estamos todos muito felizes porque você está
se elevando acima da vibração densa da terra em busca de estados superiores
cheios de luz.”
O exemplo do Eremita de Rishikeshi morrendo em
postura de meditação cercado de discípulos foi pra mim um toque de consciência.
Meditação II
Recebi de uma teosofista residente em Adyar na Índia
a meditação abaixo:
“Eu não sou deste mundo, mas uma filha do
imensurável. Minha morada é longe daqui e eu tenho saudades da Casa de meu Pai.
Possa eu começar a jornada do retorno. Consagro meu corpo físico, emocional,
mental e intuitivo à realização deste Grande Trabalho. Que as sensações do meu
corpo, os sentimentos de minhas emoções, os pensamentos da minha mente e os
insigths da minha intuição, possam servir a este Grande Trabalho. Não existe
parte nenhuma do meu corpo que não pertença a Deus. Pretendo considerar todos
os acontecimentos da minha vida como uma parte do diálogo entre o meu “self”
individual e o “Grande Self”. Que todas as partes do meu ser e todas as ações
da minha vida sejam dedicadas ao propósito do Retorno para a Casa do meu Pai.”
*Fotos internet
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