Artista plástica, ex-aluna de Guignard. Maria Helena Andrés tem um currículo extenso como artista, escritora e educadora, com mais de 60 anos de produção e 7 livros publicados. Neste blog, colocará seus relatos de viagens, suas reflexões e vivências cotidianas.
segunda-feira, 30 de julho de 2018
LOUVOR
Cantam sinos
Sinos cantam
Aleluia
Aleluia
Alegre
Noiva
Noiva
Noivado
Aleluia
Aleluia
Sinos dobram
Noiva
Noivo
Cantam juntos
Aleluia
Vida
Espaço
Céu
Estrelas
Aleluia!
· Fotos
de Euler Andrés Ribeiro
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segunda-feira, 23 de julho de 2018
POEMA CONCRETO I
Para ilustrar a minha participação no movimento
concretista da década de 50, escolhi para as próximas postagens, alguns poemas
concretos escritos na época.
ESCULTURA
A forma
branca se eleva
Se eleva
como uma prece
Se
elevando
Levantando
Eleva
A alma
também
Forma
branca
Alva
Brilhante
Forma
esguia
Forma
pura
Forma
síntese da vida
Vida
Plena
Plenitude
Forma pura
Musical
Levantando
Se elevando
Se eleva como uma prece
Fotos de Maria Helena Andrés
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terça-feira, 10 de julho de 2018
segunda-feira, 2 de julho de 2018
BRASIL E ÍNDIA VISTOS POR MARIA HELENA ANDRÉS
Pesquisando
nos meus guardados, encontrei o texto abaixo, escrito em 1984, pela cronista de
arte mineira Mari’Stella Tristão.
“Um belíssimo trabalho acaba de ser editado pela
empresa Morrisson Knudsen Engenharia. Trata-se de uma obra de autoria da
artista plástica Maria Helena Andrés, com a colaboração de sua filha Eliana,
constante de texto e desenhos comparativos entre o Brasil e a Índia, programado
a partir das vivências e pesquisas de Maria Helena nos dois países.
A empresa permitiu também às autoridades a colocação
da obra à venda, o que será feito a partir de hoje pelas galerias e livrarias
de arte.
Maria Helena Andrés
escreveu e lançou em 1965, seu primeiro livro “Vivência e Arte”.
Nesse tempo, Maria Helena Andrés pintava a linguagem
da terra e do mar, alcançando depois o espaço – com a fase da pintura cósmica –
1969- quando, coincidentemente , o homem pisava na lua, estabelecendo assim uma
relação entre o que estava acontecendo com o que ela já fazia. Sua pintura
sempre antecipou à investigação que vem depois para complementar o que já havia
vivenciado na prática.
A partir de 1970, Maria Helena começou a estudar as
filosofias orientais. Em 78, vai à Índia em companhia do filho arquiteto
Maurício Andrés e sua mulher Aparecida, em bolsa de estudos, lá permanecendo
por um ano. Foi aí que Maria Helena começou a observar a semelhança muito
pronunciada entre o brasileiro e o indiano, principalmente no sul da Índia,
talvez pela localização dos dois países – ambos banhados pelo sol dos trópicos.
Mais tarde, em 1982, voltando à Índia, Maria Helena
estabeleceu contatos com historiadores de Goa, que lhe forneceram informações
sobre a colonização portuguesa e o intercâmbio existente entre indianos e
brasileiros, naquele tempo.
As naus colonizadoras partiam de Macau, na China,
paravam em Goa, na Índia, seguindo pelo sul da África, com ordens de seguir até
Lisboa. Mas de passagem pela costa brasileira, os tripulantes desciam com
várias “mercadorias”, que influenciaram decisivamente na arte colonial
brasileira, o mesmo acontecendo na Índia, donde a afinidade dos detalhes
barrocos...
Maria Helena fez, em Goa, um curso com o historiador
Antônio Menezes e observou que ali existe grande interesse pela realização de
um intercâmbio com elementos da cultura no Brasil pela semelhança entre as duas
raças. Maria Helena diz que parece o mesmo povo”. (Mari’Stella Tristão,
22/12/1984)
*Fotos de arquivo
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