Artista plástica, ex-aluna de Guignard. Maria Helena Andrés tem um currículo extenso como artista, escritora e educadora, com mais de 60 anos de produção e 7 livros publicados. Neste blog, colocará seus relatos de viagens, suas reflexões e vivências cotidianas.
terça-feira, 31 de dezembro de 2019
“PERNILONGOS”, UMA EXPERIÊNCIA NA ÍNDIA
Há alguns anos atrás eu estava na Índia em viagem de
estudos. Havia freqüentado cursos sobre a unidade existente entre o ser humano
e a natureza.
À noite, no dormitório, as vizinhas de quarto
pediram cortinados para protegê-las dos pernilongos.
Resolvi fazer uma experiência de entrar em unidade
com os pernilongos e dispensei os cortinados.
À noite, procurei conversar com eles de forma
amigável, sem entrar em choque ou matá-los.
Fechei os olhos, esvaziei a mente e pronunciei palavras
de amizade e paz para os insetos.
Pensei comigo mesma:
“Pernilongos na Índia devem entender inglês.”
“I love you, I’m
one with you, but ... please, go away, don’t kiss me!”
No dia seguinte eu estava vitoriosa. Nenhum
pernilongo me picou!
Hoje,estou tentando fazer o mesmo com os nossos
mosquitos venenosos. Espero que eles não se aproximem de mim.
Isto não impede de também usar repelentes, pode ser
que algum deles seja surdo e não escute a minha mensagem.
*Fotos de Eliana Andrés e da internet
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terça-feira, 17 de dezembro de 2019
FESTIVAL VIVA JECEABA
Quando meus filhos
eram pequenos, eu me deslocava de trem, saindo de Belo Horizonte para Entre
Rios de Minas. A locomotiva saía sacudindo pelos trilhos e, entre mamadeiras e
mingaus esquentados em fogareiro, chegávamos à estação de Jeceaba. Ali, nos
esperava a “jardineira” de Chico Marzano. A viagem era divertida, as crianças
apreciavam a paisagem passando rápida através dos vidros do trem. Jeceaba, ou
Camapuã era parada obrigatória.
Hoje, a cidade
cresceu e está desenvolvendo um projeto cultural, o “Festival Viva Jeceaba!”
Ivana, Luciano e Evaldo, integrantes do Grupo “Voz e Poesia” participaram do
festival com um show poético musical e com a oficina “Descubra o seu talento
artístico” . Ela teve como objetivo, despertar e desenvolver o potencial artístico
de cada participante, individual e coletivamente. Em atividades individuais e coletivas, o
participante entrou em contato com técnicas diversas de expressão artística,
nas áreas de canto, teatro, poesia e artes plásticas.
O Festival nos
convida a ‘viver’ e ‘sentir’ Jeceaba por meio do teatro, oficinas e música. Em
sua terceira edição, o evento visa multiplicar a promoção e difusão de cultura,
instigar o conhecimento, promover formação e, principalmente, ampliar nossa
conexão com a cidade. Voltadas para crianças,
adolescentes e adultos, as oficinas aconteceram em Jeceaba e nas APAEs de Congonhas e Entre
Rios de Minas. Em Jeceaba foram realizadas as seguintes oficinas; A arte de
contar histórias; Descubra seu talento artístico; Dobrarte, a arte de dobrar
papel; Mural, cidades indivisíveis; Teatro de Sombras e Tintas de terra. Nas
APAEs foi ministrada a oficina de “Arte e Integração”.
Jeceaba foi palco de muitos eventos, entre eles,
Teatro de bonecos, Espetáculos Cênico Musicais, Roda de Capoeira, Espetáculo de
Contação de Histórias, espetáculo Circense, e vários shows musicais, dentre
eles o excelente trabalho de Tuca Boelsums, músico de Entre Rios de Minas. No domingo, 15 de dezembro, comemorando o
aniversário da cidade, aconteceu o 6º
Festival de Bandas de Música. Desfilaram, além da Corporação Musical Nossa
Senhora da Conceição de Jeceaba, as bandas de Funilândia, Senhora de Oliveira,
Lamim, Belo Vale, Desterro, Entre Rios de Minas, Congonhas e São Brás do
Suaçuí.
Como diz Márcia Gomes, secretária de Cultura e
Turismo de São João Del Rey, “é preciso despertar sentimentos de pertencimento
e identidade. Quando fortalecidos ajudam no “estar presente”, no “pertencer”. É
preciso perceber como valorizamos nossa cultura, meio ambiente, tradições, a
dedicação com o futuro, a responsabilidade com nossas memórias e o
comprometimento com a preservação e a valorização do nosso patrimônio material
e imaterial. O pertencimento cria uma identidade no indivíduo que fará com que
ele, inserido dentro de uma comunidade e num contexto específico, se empenhe
para que coletivamente lute por uma sociedade mais justa.
Fotos de Ivana Andrés
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