domingo, 18 de abril de 2021

MEUS DESCENDENTES ARTISTAS

 

Os  sonhos não acabam,mas se prolongam na memória do tempo.

O tempo se encarrega de realizar nossos sonhos e projetá-los para o futuro. Nós somos o passado, nossos filhos, netos e bisnetos são o futuro. Hoje, véspera dos 100 anos do Luiz Andrés, vou falar dos nossos netos e bisnetos. Luiz, aqui estão eles, prolongando nossos sonhos e dando-lhes vida longa.

Nossos netos, foram meus incentivadores.

Sua energia prolongou aquilo que plantamos como semente.

Aos poucos vou percebendo esse prolongamento. É o Joaquim, pequenino na Índia, incentivando Aparecida, sua mãe a escrever um livro e me incentivando a ilustrá-lo.

É Teresa, minha neta mais velha, criando esculturas de pau de picolé e um fogão de papelão que serve para cozinhar feijão com a energia do sol...

Ela me deu um de presente, coloquei-o no porta malas do meu carro, virado para o sol da manhã.

Deixei algumas horas e o feijão cozinhou mesmo!

Roberto e Teresa criaram o Ponto de Cultura em Entre Rios de Minas. Dali surgiram artistas, músicos, professores.

Alexandre, prolongando a flauta do Artur, faz sua música ecoar pelo Retiro e pelas veredas do Campo das Vertentes.

Às vezes, nesta pandemia, ele vem tocar para mim. Senta no banquinho do gramado e homenageia a avó, que está de quarentena.

 As esculturas também não surgiram do nada, mas de Elena, uma neta criativa que estava estudando o 3D em aulas de arquitetura.

Eu observava aquela magia de transformar o bidimensional em tridimensional e daí surgiu a ideia das esculturas.

Os netos são mais inventivos do que nós.

Agora irei falar dos meus bisnetos.

Assisti uma  aula on-line proferida por meu bisneto Otto, de apenas 10 anos de idade, uma aula sobre bioma e ecossistemas, como um prolongamento das pesquisas do Maurício.

Tudo vai surgindo como um sonho, um prolongamento da vida.

A própria vida se encarrega desta transformação e, no sorriso dos netos e bisnetos, assistimos a alegria  que a criatividade proporciona aos seus criadores.

Observar o movimento da vida é a tarefa que agora recebi como uma dádiva vinda do cosmos. Não somos donos de nada, apenas observamos e criamos!

Dentro dessas lembranças vejo Sofia e Rafaela, filhas de minha neta Joana, cantando ao microfone num  aniversário de criança. Vejo também um vídeo de Clarice, a primeira bisneta carioca, dançando dança indiana.

Em outro vídeo, Lorenzo, bisneto paulista, dança e marca o compasso com as mãos.

Essas lembranças me passam como um filme. Agora, assisto a criançada pintando quadros, tanto na fazenda quanto no Rio e em Belo Horizonte.

Vejo Cora e Cecília sujas de tinta na fazenda em Entre Rios de Minas e Luisa e Gabriel no alto das montanhas do Rio, criando grandes quadros.

Pedro, Olívia, Rosa Maria, Antônia, Gabriel, Vitor, Cora, Cecília e talvez outros bisnetos em breve irão participar de um grande  painel coletivo as ser realizado na fazenda Luiziânia, onde criei meu atelier rural.

Esta turma de pequenos artistas chegou de surpresa trazendo um presente para a Bisa: um calendário, ilustrado por eles, com pássaros da fazenda da Barrinha. Uma joia que muito me emocionou. Esta coleção de pássaros está agora em frente à minha mesa de jantar.

Lembro também que Olívia, filha do Manuel, representou de forma admirável, num vídeo da Rede Globo! Até na Globo chegaram os meus bisnetos artistas!

Há 2 meses nasceu Joaquim,o meu bisneto mais jovem, filho da Chica. Vamos ver qual das artes ele vai escolher...

 Aos poucos, o espaço vai sendo preenchido com  espontaneidade e arte.

Criar livremente é a proposta das crianças que, com grande entusiasmo, vão produzindo outras formas e outras cores...

Assim a vida vai se desenvolvendo ao longo do tempo.

*FOTOS DE ARQUIVO

VISITE TAMBÉM MEU OUTRO BLOG “MINHA VIDA DE ARTISTA”,CUJO LINK ESTÁ NESTA PÁGINA.

 


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