segunda-feira, 12 de outubro de 2015

MUSEU SHANKAR

MUSEU SHANKAR
Hoje, comemorando o dia da criança, resolvi postar uma parte do meu diário de viagens à Índia, que relata a minha visita ao Museu Shankar, voltado para o público infantil.
“O museu Shankar é um prédio enorme, situado numa das avenidas de N. Delhi. Salões, bibliotecas, imprensa, publicações, tudo dedicado à criança, num intercâmbio com todos os países do mundo.
Os indianos procuram estudar através da criança os costumes dos outros povos, promovendo exposições internacionais. O diretor do museu nos leva às diversas salas e percorre conosco o interessantíssimo museu de bonecos. Há bonecos de todas as raças, de todas as cores, vestidos de acordo com as características de cada nação. Holandeses de tamancos, russos calçados de botinhas de couro, japonesinhas ricamente adornadas.
Percorremos o imenso salão onde a criança pode ver uma síntese do planeta em que vivemos e de seus costumes tão diferentes. A indumentária revela de certo modo tradições e costumes, o requinte ou a sobriedade, as condições de clima, o adiantamento ou primitivismo de cada região da terra. Alguns bonecos mexem-se, outros sorriem, alguns são pobres, despojados, outros se cobrem de jóias. O interesse da criança pelos bonecos é fenômeno comum, mas os bonecos variam e as crianças do globo também. No Museu Shankar eles se encontram. Uma espécie de liga das nações. Se pudessem falar, contariam histórias pitorescas e divertidas, mas assim mesmo, em silêncio, testemunham os contrastes de cada pedaço da terra. No setor indiano, Ghandi é rememorado em tamanho reduzido, liderando uma multidão de indianos vestidos de branco. Sem cartazes alusivos nem discursos históricos, o conjunto de Ghandi revive as pregações do grande líder em torno da não violência.


Num dos salões, bonecos mostram uma das danças tradicionais do sul da Índia, Kathakali, com seus trajes esplêndidos. Outras bonecas mostram crianças japonesas, e um grupo mostra a coleção da rainha (Reino Unido). Há bonecas da Hungria, de Kabuki e de Samurai no Japão, da dança flamenga na Espanha, da orquestra de mulheres da Tailândia, etc. O museu começou com mil bonecas. Entre 1965 e 1987, 5.000 foram adicionados. Atualmente o número de bonecas chega a 6.500, provenientes de 85 países.”

*Fotos da internet

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