Na
década de 50 comecei a escrever o livro “Vivência e Arte” mais tarde editado
pela Agir, um pequeno ensaio sobre arte, arte moderna e arte sacra.
A
linguagem escrita seguia paralela à linguagem pictórica, mente e emoção
buscando uma expressão em comum.
Em
1970 uma viagem em torno do mundo fechou para mim o primeiro circulo de
investigações. Um grupo de assistentes sociais dirigia-se à Expô 70 no Japão e
eu me inscrevi naquele roteiro turístico por facilidade de preço.
Aquela
viagem foi para mim o fechamento de uma de uma grande mandala onde o mundo
inteiro estava sintetizado, e também a abertura para novas buscas na arte e
reflexões.
A
série de mandalas, de minha pintura teve inicio depois desta viagem, onde o
Japão seria para mim o núcleo de integração Oriente-Ocidente. Mas nesta mesma
viagem, fui tocada pela mensagem da Índia. “Viemos de uma essência e a ela
vamos retornar, todos nós homens, animais e plantas”.
Já
não era apenas a integração do planeta, mas o retorno a Essência de onde viemos
e para onde vamos. A Índia, celeiro da espiritualidade abria-se para mim como
cântico de luz, um lugar onde eu me sentia em paz como se estivesse em meu país
de origem.
A
síntese Oriente – Ocidente e a integração planetária estão dentro de nós
mesmos, no equilíbrio do lado direito e esquerdo de nosso cérebro, razão e
intuição.
A
harmonização destes dois aspectos de nossa individualidade torna-se cada vez
mais uma necessidade no campo da consciência.
E,
quando arte e vida se encontram, poderemos dizer como Isadora Ducan quando foi
entrevistada por um jornalista “Eu danço a minha vida”.
*Fotos
de arquivo
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