Agora, sentadas em seu consultório, muito bem
montado e com uma limpeza extraordinária (os sapatos ficam do lado de fora,
como nos ashrams), ele nos ensina a história de seu povo de forma espontânea e descompromissada,
muitas vezes contradizendo aqueles que escreveram a história.
“Estamos na região Tamil Nadu, nos diz ele, cuja
história remonta há mais de 6000 anos. A região tem a língua mais antiga da
Índia, onde residia um povo de pele escura, conhecido como “davidiam”.
Esse povo desenvolveu uma cultura própria,
profundamente ligada à natureza. Adorava os 4 elementos da matéria: a terra, a
água, o sol (fogo), o vento (ar).
A trindade hindu Brahma, Vishnu e Shiva já era
reverenciada por esse povo antigo. O Dr. K. V.
tomou um papel de seu bloco e desenhou para nós o mapa da Europa,
França, Itália, Rússia.
“Aqui nesta região do Cáucaso viviam os arianos,
juntamente com os semitas e os ciganos (nômades).
Uma parte dos arianos era tipicamente nômade. Algumas
dessas tribos atravessaram o Cáucaso através da Turquia e da Pérsia e chegaram
ao Vale da Índia, 3000 anos antes de Cristo. Vinham da Ásia Menor caminhando
até o Paquistão e Kashmir. Ali encontraram as antigas civilizações de Harappa e
Mohenjodaro, com descobertas próprias nos campos da ciência e artes.
Não se sabe porque aquelas cidades foram
abandonadas. Os arianos tinham sua própria filosofia recebida diretamente dos
extraterrestres. Reuniam-se em grupos e entoavam hinos a fim de elevar os
devotos até os deuses.
Esses livros denominados “Vedas” podem se dividir em
Rig-Veda, Yajur-Veda, Soma-Veda e Athana-Veda. Os primeiros hinos Rig-veda não
mencionam Brahma, Vishnu e Shiva, que mais tarde foram assimilados das
civilizações primitivas já residentes na Índia antes da chegada dos nômades. O
culto a Shiva é o mais antigo culto da Índia e até hoje perdura, não só nos
povos do sul, como também nos templos de Kajurao, na região do Rajastão e no
norte da Índia, em Kashmir.
Quando os arianos chegaram à Índia, já encontraram
essa civilização inocente, diretamente ligada a Deus.” (Trecho de diário à
Índia, Chenai, 1993)
*Fotos da internet
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