Caro filho Artur,
Escreva-me contando notícias daí. Tenho descansado
bastante, lido e investigado aos poucos o mistério deste povo. São tão
carinhosos com a gente aqui no hotel. O povo é simpático, tem sempre um sorriso
cordial para os ocidentais como nós, entrosados com eles.
Escuto música
oriental aqui no quarto mesmo e meu professor de yoga toca “veena” todas as
tardes e canta “ragas”. Suas aulas são dadas no terraço da casa, com macacos
pulando nos coqueiros...
Resolvi escrever sem condicionamento as minhas
cartas. Dá mais trabalho para ler, mas, para que ter pressa? Este negócio de
pressa só serve para apressar a gente à toa. Acho melhor desenhar e bordar as
cartas. Por enquanto minhas tintas estão guardadas, não pintei nada.
Helena
*Fotos de arquivo
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