Mais uma vez chegando à Índia, parando em Paris,
frio quase a zero, arco do Triumfo,
Notre Dame, pontos turísticos.
Agora a turma encontra um calor já anunciado no
avião: 26 graus. São os contrastes da vida. Em Bombaim o frio é grande, depois
o calor torna-se insuportável no meio do dia.
Ganeshpuri foi o oásis desde o início. Vieram nos
esperar no aeroporto. Um rapaz de 20 anos com um cartaz de “Welcome to
Gurumai’s Ashram” nos esperava às 4 da madrugada, ainda escuro. Depois, uma
senhora de preto, com um cesto de merenda. “Sou Olga Sodré... Eu já conheço a
senhora...” Olga procurou ser gentil com os viajantes cansados e no ônibus nos
ofereceu pão integral e limonada. Para quem chega, nada melhor do que este
carinho.
Os dias no ashram são movimentados. Casais com
crianças pequenas, jovens, pessoas idosas, confraternizam-se na mesma busca
espiritual. Aqui se busca o contato com o deus interno, através da meditação,
cânticos devocionais, trabalho. Desde as primeiras horas do dia pode-se ver pessoas
andando sob as palmeiras, embuçados em chalés de lã. O frio é intenso de
madrugada, levanta-se cedinho, sem nenhum esforço.
No amplo salão de mármore,
tendo ao centro o retrato de Muktananda, os devotos cantam. Vozes masculinas e
femininas, entoando o Guruguita que é o louvor a todos os mestres.
Antes do nascer do sol, as vozes misturam-se ao
gorjeio dos pássaros e o colorido das mantas se encarrega de fazer um grande
painel humano.
Anapurna é o salão onde se serve coida indiana.
Fazemos fila, homens de um lado e mulheres do outro, cantando mantras. Depois,
o silêncio para se oferecer a Deus a comida. Servem chapati, sopa de legumes,
verduras. Do outro lado do jardim, a comida ocidental oferece um cardápio
variado, vegetariano e até sorvete e coca cola.
Fernando trouxe uma goiabada do Brasil. Uma
provadinha depois do jantar nos levou até a pátria distante.
*Fotos da internet
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