terça-feira, 25 de setembro de 2018

VISITA A GANESHPURI 1990 II


Dou nesta postagem, continuidade ao meu relato sobre minha visita a Ganeshpuri em 1990.

Fiquei num quarto no primeiro andar por causa da coluna. Somos 4 mulheres dormindo no andar térreo e poderia chamar o dormitório de enfermaria, pois cada um tem um problema. Há uma japonesa ao meu lado que dorme sem parar, há uma francesa de Lyon, acorda de madrugada, arruma a cama, coloca o retrato da Gurumai e Muktananda, sai para meditar em silêncio.

No ashram existe uma atmosfera de encantamento. Há música, mantras cantados desde a madrugada, quando ainda os pássaros não começaram a despertar.

Há pessoas de todas as idades, velhos, jovens, crianças, bebes recém nascidos.

O curso intensivo de abertura de Kundalini aconteceu de repente, simplificado – Om, Nama Shivaya, cantado da manhã à noite.

Os efeitos da Shakti vieram à tona em diversas pessoas. Visões, luzes, sons internos e sobretudo muita paz e amor.

A consciência do Ser está dentro de nós e a cada instante é possível contatá-lo. É só mover nossa atenção para o nosso interior.

Viemos para este encontro conduzidos por nossa estrela. Estamos preparados.

“Quando o discípulo está pronto o mestre aparece. O mestre está dentro de nós, mas é preciso acordá-lo para que seja nosso guia pelos caminhos da vida. A função do guru é dinamizar esta energia. Tirá-la de seu adormecimento.

Vamos continuar viagem, quem sabe o que está sendo reservado para nós daqui para frente?

Tocar a vida, senti-la a cada instante, seja ele de prazer ou dor – enfrentar os momentos difíceis os dias de incerteza, as horas de angústia. Tudo está dentro de nós e a Shakti despertada nos ajudará a reconhecer a beleza de cada instante.

Encontrei Swami Alakshananda mexendo um caldeirão na cozinha. “Pretendo ficar aqui até o fim de minha vida”.

*Fotos da internet

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