Sentados no chão, sob esteiras de palha, os jovens participam do programa do Kalakshetra.
Katakali, a dança original de Kerala, está sendo
apresentado por um grande artista indiano.
Ao toque de tambores, ele expressa no palco os
sentimentos humanos. As paixões – o desejo, o amor, o encontro com a mulher
amada, o trabalho, um carpinteiro, com serrote e machado, em busca da árvore
certa na floresta.
As emoções que pertencem a todo o ser humano poderão
nos ser devolvidas através deste dançarino. O corpo fala e cria o movimento
certo para o “insigth”.
Sons de percussão, ritmo do corpo, pulsação do ser,
unidade da platéia que contempla em silêncio o desenrolar da cena.
A dança contém em si tempo, espaço e energia.
Liga-se à música que é a arte do tempo.
Ali, no ambiente do Kalakshetra, esta integração se
fez em plenitude.
Espectador e artista se completam dentro do mesmo
ritmo de integração. (Trecho do diário de viagem à Índia 1990)
*Fotos da internet
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