“Apenas uma pequena nota para dizer que, para os que querem uma
experiência única de conhecer uma cultura totalmente diferente da nossa, a
Índia é um prato cheio. Uma viagem que começa com o choque inicial da
precariedade e do caos indiano aos poucos se transforma numa apreciação
profunda dessa cultura rica e milenar. A Índia não permite julgamentos
rasos, e a viagem é para os que têm mente aberta e estomago forte.
Ao contrario da China, que impressiona e assusta logo no
primeiro instante, a Índia é descoberta aos poucos e a admiração cresce
com a profundidade do conhecimento. Os contrastes são enormes - das cores
do Rajastão ao safari urbano de Delhi, dos ashrams de Rishikesh à
hospitalidade portuguesa de Goa, da modernidade de Bangalore e Bombaim à
cultura milenar de Varanasi. Palácios se misturam com favelas. Vacas,
elefantes, macacos e camelos se misturam com gente. O espetáculo do
crescimento - que aqui realmente acontece - contrasta com a miséria vista
a olho nu.
O constante é mesmo o povo indiano, sempre gentil, cordial,
simpático, e atencioso. A pobreza econômica, pior que a brasileira, é
sempre acompanhada da nobreza de espírito. Na há espaços para violência e
a convivência pacifica com outros e com a natureza é um habito
solidificado. O indiano nos recebe como irmãos, nos acolhe e nos ensina. Temos muito que
aprender com
eles.
eles.
DELHI
As primeiras impressões aqui tem sido de muita gente, muita
pobreza e muita confusão. Ontem fizemos um passeio por Old Delhi, entre becos,
lojinhas e macacos no topo dos prédios. Nas ruas, elefantes, camelos e vacas.
Ontem também fomos ao monumento a Gandhi e à mesquita local. As
tradições hindus, muçulmanas e sikhs se misturam. Fomos também a um palácio
parecido com o Taj Mahal que veremos, dentro de dois dias, em Agra.
Amanhã seguimos para Jaipur e Agra. O tempo nos tem ajudado - um
friozinho apesar de chuvas esporádicas - e o nosso minibus com guias tem sido
uma mão na roda.
Aqui as coisas na área de educação funcionam
bem diferente. A maior discrepância é o foco enorme deles em tecnologia que é
mesmo o motor de empregabilidade do país. Custo barato, alta especialização,
bons salários.”
*Fotos de Joaquim Pedro e da internet
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