domingo, 24 de janeiro de 2021

A CRIAÇÃO DO INSTITUTO MARIA HELENA ANDRÉS (IMHA)

A quarentena que todos estamos vivendo abre portas para boas recordações, entre elas os 15 anos da criação do IMHA, 
Instituto que leva meu nome.

 A Lei Aldir Blanc, juntamente com a Secretaria Estadual de Cultura de Minas Gerais, recentemente aprovaram nossos projetos culturais em Belo Horizonte e em Entre Rios de Minas. Somos Ponto de Cultura e, por este motivo, fomos contemplados. Isto permite que novas ações sejam realizadas nos dois próximos meses, nas duas cidades. As próximas postagens deste blog propõe resgatar as principais realizações do IMHA, durante esses 15 anos, e o blog “Minha vida de artista” irá divulgar as várias ações que estão sendo desenvolvidas de janeiro a março, através da Lei Aldir Blanc.

 Tudo começou em 2005, com um telefonema de Paris. Meu neto Roberto Andrés me comunicava que iria criar um projeto arquitetônico como projeto de final de sua pós-graduação. E este projeto seria nada mais, nada menos que o Instituto Maria Helena Andrés.

Seria em Entre Rios de Minas, terra onde nasceu meu marido Luiz Andrés Ribeiro de Oliveira e também o meu neto Roberto. Várias reuniões aconteceram, com a elaboração de uma Carta de Valores e de um Estatuto para o IMHA.

 Ficou estabelecida a missão do IMHA e as principais ações a serem desenvolvidas, através de seu estatuto.

Como somos uma família de artistas, workshops de criatividade serviram para criar novas formas de comunicação e expressão entre os membros de uma equipe de trabalho que então se iniciava. Era época de carnaval. Confeccionamos máscaras de atadura gessada, fantasias com recursos improvisados e saímos para o carnaval de rua, celebrando juntos a criação do Instituto.

 Agora, 15 anos depois, com a sede do Instituto transferido para o ateliê da minha casa no Retiro das Pedras, vejo que as ações culturais desenvolvidas em Entre Rios deixaram o seu legado.

 É testemunho disso a mensagem do Tuca Boelsums, músico reconhecido em Entre Rios: “Entre Rios mudou. podemos situar o antes e o depois da criação do Instituto.”

 Realmente, vemos que os quatro festivais de inverno deram um choque virtuoso e uma autoestima à população jovem da cidade.

Em 2009, a ausência do Festival, por falta de um patrocinador, incentivou o IMHA a organizar o 1º Mutirão Cultural, com artistas da região, oferecendo seus conhecimentos para a formação de novos talentos. Minhas ideias da arte estendida à vida se espalharam pela comunidade.

Em 2010, foi criado o Ponto de Cultura, com o projeto Música nas Escolas, bem como a ECOPAZ uma ONG ligada à ecologia. Houve pesquisas da história de Entre Rios e da região, incentivo ao artesanato e à arte na educação.

Euler Andrés, juntamente com Saulo Resende, deram o primeiro toque, foram os primeiros a presidirem o Instituto.  

O início foi cheio de esperança no futuro. Veio o Antônio Eugênio Salles Coelho, de Belo Horizonte, que nos trouxe a sua experiência de administrador de empresas, e, em seguida a jovem Teresa Rolim Andrés com seu entusiasmo e sua enorme capacidade de relacionamento e gestão.

 Dificuldades de manutenção da sede em Entre Rios de Minas fizeram com que o IMHA fosse transferido para o ateliê da minha casa no Retiro das Pedras.

Desde então a presidência está a cargo de Marília Andrés Ribeiro, historiadora, com vasta experiência em elaboração de textos, edição de livros e produção de exposições.

Além da importante exposição “Linha e Gesto”. realizada no Palácio das Artes, na gestão de Euler Andrés, com a curadoria de Marília e Roberto Andrés, a atual presidente do IMHA  tem incentivado e produzido uma série de mostras, encontros e seminários em  parceria com Galerias de Arte e Instituições Culturais de Minas Gerais.  

Desta forma, o IMHA tem realizado um trabalho importante de divulgação da obra que produzi ao longo destes 75 anos de trajetória artística.

FOTOS DE ARQUIVO

VISITE TAMBÉM MEU OUTRO BLOG “MINHA VIDA DE ARTISTA”, CUJO LINK ESTÁ NESTA PÁGINA.

 

 

 





 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário