sexta-feira, 12 de março de 2021

PROJETO ARTE É VIDA

 

A verdadeira paz, em escala planetária, brota espontânea do conhecimento de nós mesmos. Só então seremos livres e poderemos repetir, como o oráculo de Delfos: “Conhece-te e sê livre”.

A experiência nos ensina que a angústia promove a ruptura com o cotidiano, encaminhando o homem para um plano existencial mais profundo. É preciso, muitas vezes, sofrer para alcançar o estado de não sofrimento, aquele em que as coisas se tornam simples e sem conflitos. Ela é uma abertura para a compreensão do outro lado da vida, no qual  paixões são superadas e as inquietações dão lugar à serenidade. Angústia existencial é um despertar. No entanto, o desafio do mundo é uma espada que nos atinge, mas também nos ajuda a vislumbrar a verdadeira paz; todas as formas de progresso material, espiritual, artístico e científico pressupõem, em suas raízes, a experiência do sofrimento. Refletindo sobre isso, poderíamos concluir que a superação das dificuldades constitui estímulo ao progresso. Segundo os princípios orientais, todas as coisas têm o seu oposto, e em todos os acontecimentos e experiências encontramos necessariamente um lado positivo e outro negativo, o bem e o mal. A sabedoria oriental conscientiza-nos desse fato, abrindo nossos olhos para os opostos que se unem à procura de totalidade: o fracasso e o sucesso, o sofrimento e a alegria, a guerra e a paz.

Os opostos estão contidos em nossas experiências mais sofridas. Elas trazem em seu contexto um ensinamento e nos fazem enxergar a vida sob um plano mais amplo e total. O todo da vida é luz e sombra, alegria e tristeza, prazer e dor. Não se pode premeditar os momentos de luz, nem os momentos de tristeza. Eles simplesmente vêm a nós. Compreendê-los é estar afinado com a ordem cósmica. Atuar a partir do que nos chega, a cada momento, saber compreender a beleza do inesperado, esteja ele ou não de acordo com o que planejamos, é viver em plenitude e riqueza. A arte está sendo usada cada vez mais como complemento do processo terapêutico, como forma de revelar o inconsciente. (Extraído do meu livro “Os Caminhos da Arte”, Editora C/Arte, 2014)

“Em junho de 2010, o IMHA deu início ao projeto Arte é Vida, no município vizinho de Jeceaba, em parceria com a Prefeitura Municipal de Jeceaba/Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social e com o patrocínio da VSB (Vallourec& Sumitomo Tubos do Brasil). O Arte é Vida, coordenado por Sarahy Fernandes, teve como principal objetivo a melhoria da qualidade de vida da comunidade, integrando as áreas da saúde, assistência social e educação, por meio da realização de oficinas de arte-terapia, capoeira, dança de rua, dança de salão, música e teatro, tendo como foco o desenvolvimento da inteligência emocional, na abordagem de temas como uso de drogas, DSTs, gravidez na adolescência e transtornos depressivos. As oficinas foram gratuitas e ocorreram, semanalmente, até dezembro de 2010, atendendo a crianças, jovens e adultos, em um total de 420 alunos.” (Ana Carolina Novaes extraído do site do IMHA)

 

*FOTOS DE ARQUIVO

VISITE TAMBÉM MEU OUTRO BLOG “MINHA VIDA DE ARTISTA”, CUJO LINK ESTÁ NESTA PÁGINA.



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