Nas minhas viagens à Índia, entrei em contato com
comunidades ligadas ao grande pensador e educador Sri Aurobindo. Segundo ele, o
primeiro princípio de um ensinamento verdadeiro é que nada pode ser ensinado. A
tarefa do professor é apenas sugerir. Ele não impõe o conhecimento como verdade
única, mas procura despertar o aluno para adquiri-lo por si próprio. Sem
distinções entre as crianças ou adultos, adolescentes ou velhos, todos devem
ser educados de forma livre, espontânea, desenvolvendo suas tendências
individuais. Naquela comunidade dá-se muita ênfase ao desenvolvimento integral
do ser humano: corpo, emoções e mente. Além dos esportes e práticas de Yoga ,
diferentes atividades artísticas fazem parte do cotidiano dos alunos. O despertar
da consciência também se faz estimulando a concentração e a meditação. Sri
Aurobindo vivia em contato direto com a sua intuição criadora, a fonte do
conhecimento, ou o supramental, como focalizou em vários dos seus escritos.
Todo o seu processo educativo baseia-se no aperfeiçoamento do indivíduo, na
descoberta de seus próprios recursos e na entrega absoluta aos planos mais
elevados da sua própria consciência. O homem, segundo ele, passará da situação
atual, ainda imperfeita, para um grau de perfeição nunca antes atingido na
Terra. Suas ideias sobre a evolução do mundo lembram as ideias evolucionistas
de Teilhard de Chardin, o grande pensador católico. “Teilhard fala do advento
de uma super-reflexão que levaria o homem a uma plataforma superior. Essa evolução
não estaria distante de nós, mas se realizaria num futuro próximo.” (Extraído do
meu livro “Os Caminhos da Arte”, Editora C/Arte, 2014)
“ O projeto Resgate com Arte – Aprendizado Multidisciplinar através das Artes foi
patrocinado pelo Fundo Estadual de Cultura (FEC), em 2009, sendo que suas
atividades tiveram início em agosto de 2010. O Projeto, coordenado por Maria
Aldina Resende, ofereceu à população a oportunidade de aprender sobre os
patrimônios histórico, cultural e ambiental da região, de maneira lúdica e
criativa, por meio da realização de oito oficinas de expressão artística (com
duração de 36 meses): História da Arte, Educação para o Patrimônio, Artes
Plásticas (cenários e figurinos com material reciclado), Produção de Textos,
Interpretação Teatral, Composição Musical, Técnicas Vocais e de Canto, Técnicas
de Dança Contemporânea e Criação, Montagem e Manipulação de Bonecos para
Teatro. Foram oferecidas 140 vagas para jovens e adultos da comunidade em geral
e estudantes e professores das escolas estaduais. Novas ações aconteceram no segundo semestre,
incluindo aula de resgate histórico, sessão de filmes, passeios turísticos,
disponibilização do acervo histórico coletado para pesquisa e documentação e a
exibição de um vídeo do Projeto, a princípio, em Entre Rios de Minas e nos
municípios vizinhos de Jeceaba e São Brás do Suaçuí. .” (Ana Carolina Novaes
extraído do site do IMHA)
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