Aos poucos, das vidraças do trem, começamos a rever
o nosso passado de Bangalore – as casas com treliças de madeira, o tráfego e as
pessoas na rua.
Perto de um chafariz, uma jovem indiana com flores coloridas
nas tranças, retira água no cântaro de metal. Parece aquelas figuras antigas
que eu pintei há muitos anos, antes de conhecer a Índia. Passado e presente se
interligam no mesmo painel.
Agora, Dr Peter vem nos buscar no hotel para almoçar
no restaurante chinês Blue Heaven. Continua remoçado, bem humorado e cheio de
vida, apesar de seus 74 anos. Trabalha 9 meses na Índia para desfrutar 3 meses
na Suíça, com Gilda, sua esposa.
Revisito o Raman Institut de Bangalore, onde, por
várias vezes estive hospedada na residência de meus amigos Radhakrisna e sua
esposa Dominique.
Dominique nos recebe em sua casa, como sempre com
aquele seu jeitinho de francesa, aberta aos intercâmbios com o Ocidente.
Convidou-nos para o almoço e Dr Peter também participou, contando histórias.
Lá fora, o calor intenso de Madras. Um calor úmido,
penetrando a pele, abaixando a pressão. Aqui dentro, no imenso salão de grande
simplicidade, os vídeos de Krishnamurti estão à disposição dos interessados. Há
sempre um rapaz para nos ajudar na escolha e na localização do vídeo.
*Fotos da internet
VISITE TAMBÉM MEU OUTRO BLOG “MINHA VIDA DE
ARTISTA”CUJO LINK ESTÁ NESTA PÁGINA.
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