segunda-feira, 11 de março de 2019

SRI AUROBINDO E A MÃE



Sri Aurobindo foi revolucionário, lutou como Gandhi pela libertação da Índia dos colonizadores ingleses e se refugiou em Pondichery, pequeno território de posse dos franceses. Viveu aqui, recolhido dentro de um casarão, hoje reservado às meditações e à visitação pública, escrevendo livros inspirados em planos superiores.

Seu pensamento atravessou fronteiras, alcançou  um futuro ainda não vivenciado. Suas ideias sobre educação, ecologia, unidade planetária, supramental, são estudadas como uma das formas de traduzir a linguagem do cosmos, que diariamente desce até nós, sem que dela tenhamos consciência.

Por coincidência, foi também uma francesa a sua companheira espiritual.

Mira, ou “A Mãe”, como afetuosamente foi chamada pelos devotos, morreu aos 95 anos em Pondichery e seu “samadi” coberto de flores e vasos superpostos fechando canteiros, é visitado diariamente por milhares de devotos. A Mãe escrevia livros e dava lições de amor universal às pessoas que a ela se ligavam.

“ The happiness you give, makes you more happy than the happiness you receive” (A felicidade que você dá para os outros te faz mais feliz do que a felicidade que você recebe dos outros)

Seus pensamentos estão espalhados pelas paredes, em cartazes sugestivos e pequenos livros decorados com desenhos e vinhetas, distribuem suas ideias pelo mundo.

Mas o livro da vida também nos ensina. Olhando para a mar hoje de manhã, busquei o nascer do sol, contemplando o horizonte. Havia nuvens e a claridade se fazia sem a presença do sol. As nuvens se tornavam cada vez mais escuras, porque por detrás delas, o sol impunha sua presença. Começou colocando uma aura luminosa por detrás das sombras. Depois surgiu radiante, muito mais brilhante do que das outras vezes.
A nossa sombra é necessária, para que a luz se faça mais brilhante.(Trecho do Diário de viagem, 1990)

*Fotos da internet

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