Sri
Aurobindo foi revolucionário, lutou como Gandhi pela libertação da Índia dos
colonizadores ingleses e se refugiou em Pondichery, pequeno território de posse
dos franceses. Viveu aqui, recolhido dentro de um casarão, hoje reservado às
meditações e à visitação pública, escrevendo livros inspirados em planos
superiores.
Seu
pensamento atravessou fronteiras, alcançou
um futuro ainda não vivenciado. Suas ideias sobre educação, ecologia,
unidade planetária, supramental, são estudadas como uma das formas de traduzir
a linguagem do cosmos, que diariamente desce até nós, sem que dela tenhamos
consciência.
Por
coincidência, foi também uma francesa a sua companheira espiritual.
Mira, ou “A
Mãe”, como afetuosamente foi chamada pelos devotos, morreu aos 95 anos em
Pondichery e seu “samadi” coberto de flores e vasos superpostos fechando
canteiros, é visitado diariamente por milhares de devotos. A Mãe escrevia
livros e dava lições de amor universal às pessoas que a ela se ligavam.
“ The
happiness you give, makes you more happy than the happiness you receive” (A
felicidade que você dá para os outros te faz mais feliz do que a felicidade que
você recebe dos outros)
Seus
pensamentos estão espalhados pelas paredes, em cartazes sugestivos e pequenos
livros decorados com desenhos e vinhetas, distribuem suas ideias pelo mundo.
Mas o livro
da vida também nos ensina. Olhando para a mar hoje de manhã, busquei o nascer
do sol, contemplando o horizonte. Havia nuvens e a claridade se fazia sem a
presença do sol. As nuvens se tornavam cada vez mais escuras, porque por detrás
delas, o sol impunha sua presença. Começou colocando uma aura luminosa por
detrás das sombras. Depois surgiu radiante, muito mais brilhante do que das
outras vezes.
A nossa
sombra é necessária, para que a luz se faça mais brilhante.(Trecho do Diário de
viagem, 1990)
*Fotos da
internet
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