Alexandre, meu neto, continua com sua música
procurando aliviar o clima de apreensão que estamos vivendo.
Sua música é a expressão de uma alma jovem que
reverencia os mais velhos. Este meu neto caçula sempre me acompanha com sua
música. Esteve presente, juntamente com seu pai Artur em todas as minhas
exposições de arte. Juntos participaram de um sarau no Retiro das Pedras,
organizado por Eliana e suas amigas. Cada um trouxe um prato. Escutamos
emocionados o concerto cheio de energia e carinho. Tocaram minhas músicas
preferidas, em frente ao vitral do Veleiro, com o sol desaparecendo nas
montanhas.
Agora, Alexandre combinou comigo:
“Vó, eu vou te ver no retiro... Vou ficar de longe.
Combinamos que às 5 horas ele estaria aqui, tocando
para mim no gramado do Maurício, lugar em que, da minha janela, eu poderia
vê-lo e escutá-lo à distância.
O sol brilhava quando ele chegou. Trouxe a estante
de partitura e começou o recital com uma música de Bach tocada na flauta.
Escutei páginas eruditas, seguidas por músicas de
sua autoria. Naquele momento ele trocou a flauta pelo violão e eu pude ouvir a
música dedicada a mim denominada “Voz de todos nós”.
A voz de todos nós é a voz dos jovens de sue grupo.
Naquele momento os pássaros cantavam juntos com toda a poesia de um instante de
luz.
Os músicos se comunicam melhor através dos sons e a
alma do poeta nos retira da vibração densa da terra, buscando espaços
superiores com mais luminosidade.
Agradeço a homenagem que me foi prestada naquela
tarde, onde os sons do violão e o canto de Alexandre se integravam aos sons da
natureza, ao canto dos pássaros e ao colorido de um por do sol nas montanhas de
Minas Gerais.
*Fotos de arquivo
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