Até hoje ainda se fala
De Sá Maria Nonega,
Aquela pobre coitada
Que ficou toda vestida
De noiva, esperando
O seu parceiro,
O Rei do Congado.
Sá Maria se enfeitou
E esperou.
Até que viu
Lá no alto a procissão
Descendo a ladeira
Com outra Rainha...
É muito triste esta estória, mas até
Hoje, quando alguém
É convidado e em
Seguida rejeitado,
Sá Maria é lembrada.
É a da tia Chiquinha,
Que não tinha paciência
De namorar de longe
Pela janela.
O combinado era
O moço da frente,
Seu pretendente,
Acender um cigarro
E ficar fumando da janela.
A namorada acendia
Outro cigarro de palha
E outra luzinha aparecia,
da janela em frente,
no escuro da noite.
Mas tia Chiquinha
Gostava de conversar
Com os primos,
Reunidos na sala.
Então, teve a bela
Ideia de arranjar
Uma empregada,
E colocá-la fumando
Da janela, em seu lugar.
Porém, as risadas
Atravessaram
A rua e chegaram aos ouvidos
Do pretendente.
A alegria era grande
Na casa de Chiquinha.
Então o pretendente
Desconfiou que estava
Sendo enganado,
E colocou alguém
Fumando em seu lugar.
Queria também participar
Daquela reunião festiva.
Moral da estória:
Desistiu do noivado
E tia Chiquinha
Ficou solteira,
Ficou para tia...
*FOTOS DE JOSÉ ISRAEL ABRANTES
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